Arilson e Romanelli pedem cancelamento do novo modelo do pedágio

Arilson Chiorato, do PT (Foto: Ascom/gabinete parlamentar)

Os deputados estaduais Arilson Chiorato (PT) e Luiz Claudio Romanelli (PSB) se posicionam contra o modelo de pedágio que será implantado no Paraná. Ambos assinam medida cautelar encaminhada nesta quarta (2) ao Tribunal de Contas da União (TCU). De acordo com o documento, os parlamentares pedem a suspensão do processo de licitação. Este encontra-se em análise no órgão.

Conforme a argumentação, houve mudança de modelo econômico. Além da ausência de documentos essenciais. Assim como de projetos técnicos das obras e de estudos com os valores das desapropriações, entre outros.

O que chama a atenção, conforme disse Chiorato, é o relatório de auditoria contratada pelo DER. Esse documento aponta baixa qualidade na execução do pavimento de todos os lotes pedagiados.

De acordo com os documentos divulgados pelo DER, a verificação do pavimento foi feita entre abril e setembro, ou seja, dois meses antes do fim do contrato, mas divulgado só agora.

Arilson disse que já protocolou junto ao DER um pedido de informação. Ele quer saber quando a empresa contratada para fazer a auditoria entregou esse documento. “Essa informação é crucial para saber se houve ou não omissão por parte das instituições responsáveis”. O pedido de informação foi protocolado no dia 24 de dezembro no site do DER e aguarda retorno no órgão.

De acordo com a auditoria cerca de 18,7% das faixas de rolamento e acostamentos das rodovias do Anel de Integração não atendem aos requisitos mínimos de qualidade determinados em contrato. Ainda segundo o documento, em alguns trechos as falhas estão mais presentes, em outros menos. Por exemplo, no lote 1 (Econorte) 54% desse tipo de serviço está fora do padrão. No lote 2 (Viapar) 13%, no lote 3 (Ecocataratas) 8%, no lote 4 (Caminhos do Paraná) 18%, no lote 5 (Rodonorte) 12% e no lote 6 (Ecovia), 20%.

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