A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) recebe, até o dia 4 de julho, a exposição Faces de Auschwitz e Escravidão no Brasil. A mostra reúne imagens históricas colorizadas pela artista Marina Amaral, conhecida por dar nova vida a registros de vítimas do Holocausto e de pessoas escravizadas no Brasil.
O coordenador-geral do Museu do Holocausto, Carlos Reiss, ressalta que “Juntando esses dois temas, essas fotos, uma ao lado da outra, nós temos o objetivo de gerar reflexões e incentivar iniciativas que buscam o combate ao racismo, ao antissemitismo e todas as questões ligadas ao ódio e ao preconceito”.
Na abertura da exposição, Carlos proferiu a palestra ‘Memória do Holocausto: construção, desconstrução e embates’, que destacou o potencial educativo das tragédias históricas. “Falar sobre o Holocausto não é falar sobre o passado, é falar sobre o presente e é falar sobre o futuro. O ponto fundamental é gerarmos lições e legados a partir da tragédia”.
A mostra tem curadoria do Museu do Holocausto de Curitiba e faz parte da programação do 7º Colóquio Internacional: Museus, Arquivos e Interfaces, que será sediado pela Unicentro entre os dias 30 de junho e 4 de julho. Além de aberta ao público em geral, a exposição tem como foco principal os estudantes da educação básica. De acordo com a coordenadora do Colóquio na Unicentro, Maria Cleci Venturini, a mostra também é uma oportunidade para aproximar a comunidade da universidade.
O nosso objetivo maior com a exposição são as escolas. Tem dupla função: mostrar essa temática e mostrar que a universidade é aberta a todos.
Por fim, a exposição segue aberta até o dia 4 de julho, no Hall da Diretoria de Cultura do Câmpus Santa Cruz.
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