A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou um novo informe epidemiológico com dados de sarampo em que não há registro de novos casos da doença nos últimos 49 dias. De acordo com o boletim da última semana, 1.280 pessoas tiveram casos positivos para a doença desde agosto de 2019, quando o monitoramento começou.
O último informe foi emitido no dia 19 de junho, antes dele, o boletim apresentado em 4 de junho tinha 104 casos a menos, mas são confirmações de amostras coletadas em períodos anteriores, que estavam em processamento e, desta forma, não são considerados casos novos.
De acordo com o secretário Estadual da Saúde, Beto Preto, é um processo até que a melhora seja considerada. “São necessários mais 45 dias sem registros de novos casos para que o Paraná saia da situação de surto do sarampo. Neste momento ainda temos a circulação do vírus que transmite a doença. Por isso, o alerta é sobre a importância de estar protegido; estamos nos últimos dias de campanha nacional de imunização e vacina é a única forma segura de prevenção”.
Conforme a Sesa, ao todo, são 3.438 casos notificados; 1.479 casos em investigação e 679 casos descartados. Nenhuma morte pela doença foi registrada.
EM GUARAPUAVA
Em Guarapuava, o primeiro caso da doença foi confirmado no dia 1 de maio. E até 28 de maio não havia novos registros de casos positivos. No total, o município tem três casos de sarampo confirmados. Conforme o Setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Guarapuava, os casos não têm relação entre si.
Além disso, a Secretaria de Comunicação da prefeitura informou que a vacina contra a doença fica disponível o ano todo. Porém, com os novos registros positivos da doença foram intensificadas as campanhas de incentivo à imunização com o intuito de que a população procure as unidades de saúde.
A CAMPANHA
A Campanha de Vacinação contra o Sarampo segue até 30 de junho. Assim, as vacinas são direcionadas para o público de 20 a 49 anos de idade. A população-alvo deve estar atenta em relação às ações de vacinação programadas. Segundo a chefe da Divisão de Vigilância do Programa de Imunização da Sesa, Vera Rita da Maia, desde o início desta etapa da campanha, em março, todas as cidades foram abastecidas com as doses da vacina.
Neste momento de pandemia, a recomendação da Sesa é para que as secretarias municipais promovam ações de vacinação fora das unidades de saúde, em locais mais amplos, evitando as filas e aglomerações.
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